Brasil no “Emmy Internacional” as vezes, penso que a VEJA faz campanha contra.
Gloria Perez, de 1996 a 2009 ganhou uma média de 26 prêmios, inclusive o Emmy, tão almejado pela categoria. Agora, criticar um folhetim, que é uma obra aberta ( deixa-me falar assim ), vem a ser o mesmo que reclamar que um mercede não anda, antes mesmo que todas as peças estejam em seus devidos lugares. Já sabemos que preconceito é um "juízo" preconcebido e, em algumas circunstâncias, pode ser, também, um grande e belo despeito. Eu, que sou apenas um noveleiro - desde menininho lá no subúrbio do Brasi -, sei que os comentários de Maria Ataíde Malcher, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Pará e doutora em teledramaturgia pela USP, juntamente com o comentário de Maria Immacolata Vassallo de Lopes, professora titular do Centro de Estudos da Telenovela da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) se desmancham, como palhas meio a um vendaval, diante da genealidade da autora de mais de uma dezena de obras bem sucedidas. Talvez ,as duas figuras aqui citadas, com todo esses doutorados aí apresentados e, provavelmente pendurados - em formato de diplomas - em uma parede qualquer, jamais vão compreender que os personagens por si só se sobressaem e dão vida e dinamismo à trama. Assunto esse que só quem fica horas frente a um computador escrevendo sabe. Coisa que a Gloria Perez bem deve conhecer. Sim, a alta densidade demográfica -conforme apresentada na matérial que circula na internet - , engorda o casting da produção, mas e daí, qual o problema? A globo tem cacife prá isso. ...fraco tema pra tal crítica!. Sim, desde que a autora da obra se proponha a manipulá-los com a genialidade de um criador, os que escrevem para um elenco de meia duzia de gatos pingados, nada devem pronunciar. Há pessoas que não tem capacidade de escrever uma frase em um cartão de visita. Quanto que outras, constroem obras. Gloria Perez é um vencedora, discípula de uma outra grande - entre os gigantes - da teledramaturgia brasileira e, como sempre, deve está no conforto de sua sabedoria desfrutando de tais especulações, conjecturas e blá, blá, blás dos que querem comer a polenta quando ainda está pegando fogo. Há um grande caminho a percorrer até a trama tomar o pico em seu gráfico. Logo, eu, um mero noveleiro, desfruto de cada capítulo, me deliciando “da magia” construídas por esses grande autores que o Brasil nos proporcionam. (r.witz)